Paula Fernandes - cantando poesias

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Não vamos nos esquecer da real poesia das musicas, há sons para tudo, mas não existe nada mais lindo que uma poesia musicada, uma "moda" profunda e verdadeira.

Nas incertezas de um caminho que é tão doído
Sem você eu já me encontrava tão sozinho
Antes de adeus você dizer

Eu me perdi, perdi você
Perdi a voz, o teu querer
Agora eu sou somente um
Longe de nós, um ser comum

Agora sou um vento só, a escuridão, eu virei pó
Fotografia, sou lembrança do passado
Agora sou a prova viva de que nada nessa vida
É pra sempre até que prove o contrário

Não ficaremos juntos
Se não soubermos a arte de amar
Esse segredo tão bonito do caminho
Hieróglifos de um livro para decifrar

Na viagem desse sonho
Nossas almas eu vi flutuar
Nas delicadas linhas do infinito
Fomos filhos de um romance, de um amor lunar

Quantas você já amou?
Poucos amei e bem sei
Quando me lembro de alguém
Só dá você

Quantas você já beijou?
Eu só beijei quem amei
Mas se juntar quem amei
Não dá você

Já descobri porque você se foi
O tal motivo pra você deixar
Um dia você se apaixonou
Mas sei que não aprendeu a me amar
Me diz agora pra que conversar

Se foi você quem me abandonou?
Me liga aqui, tenta me consolar
E na verdade sei que será melhor
A gente não se falar

Assinando o fim
Eu lamento tanto
Palavras perdidas
Sensações vividas

Eu anulo em mim
A promessa feita
Eu desfaço o sonho
De amor por toda a vida

Foi engano achar
Que você me amou
Afinal de amor
Você não sabe nada
Foi um erro aceitar
O seu gesto de amor
No final a dor
Fez sua morada

Ei, escuta, para de agir feito criança
Escuta, sinto em te dizer, mas foi você quem procurou
Quem partiu um coração, não fui eu

Ei, escuta, tudo nessa vida tem seu preço
Escuta, se chegou a hora de colher o que plantou
Você mesmo quem regou, não fui eu
Não fui eu

Eu vim falar do que eu perdi
Que eu já chorei, do que eu vivi
Porque eu amei, me entreguei
E quantas vezes eu sorri
Eu vim contar pro seu coração
Que eu já provei da desilusão
De um amor

Eu vim falar que eu também sofri
E quantas vezes me desesperei
Foi grande a dor que eu senti
E, desde então, eu me toquei
Que sem amor, sem ilusão
A minha vida é em vão
Isso é morrer


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