Francesco Ragatzzi - fundador da Palm Angels

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O Francesco não é só mais um gênio italiano no mundo da moda, ele foi o cara que conseguiu grandes feitos na moda, mudou a forma de consumo e movimentou milhões com seu talento, não só para sua marca, mas também para a Moncler ( marca cujo ele era diretor de arte). Achei que nunca superaria a morte o Karl, mas a Palm Angels é minha marca preferida de roupas, quase meu guarda roupas todo é da palm.

Conhecido como "o cara que levou a maconha para o mundo da moda":

“Para mim, o aroma de Los Angeles é o da maconha – eu sinto esse cheiro em todo lugar! [risos]. A maconha é uma parte importante da cultura do skate. Eu não transmiti isso no livro, então é importante transmitir nas coleções” disse a Forbes.

Leia mais em: https://forbes.com.br/outros_destaques/2017/02/conheca-o-homem-que-levou-a-maconha-para-o-mundo-da-moda/


A Palm surgiu em 2015 na ideia de misturar alfaiataria italiana com a descontração da Califórnia em uma pegada bem skatista.

em recente entrevista ao Fashion Network :


FashionNetwork.com: Como você se tornou designer?

Francesco Ragazzi: Digamos que eu não seja um designer de uma forma óbvia, embora sempre me considere um diretor artístico. No começo eu era apaixonado por fotografia de moda. Isso é o que eu queria me tornar. Por acaso comecei a trabalhar na Moncler, há 15 anos, para sorte minha. E minha jornada com a empresa foi ótima, pois pude trabalhar com muitas ideias, imagens de marca, produtos e trazer hype para a Moncler com Remo (Ruffini, CEO da Moncler).

No entanto, em um determinado ponto, eu queria fazer minhas próprias coisas. Eu era um grande fã de fotografia e estava olhando para pessoas como Bruce Weber ou Larry Clarke e para a cultura do surf. E como a cultura do surf foi elevada por essas pessoas talentosas. Já a patinação não era considerada assim pela fotografia ou fotógrafos. Então, minha ideia era tentar fazer pelo skate o que esses grandes artistas fizeram pelo surf. Portanto, quando eu tirei fotos, eu estava mais no clima e na estética ou no estilo e nas pessoas patinando, e não nos truques.
 
FNW: De onde você tirou o nome de Palm Angels?

FR: Eu chamei de Palm Angels, principalmente por causa desses skatistas em LA. Eles estavam patinando sob as palmeiras e pareciam anjos - um cara loiro bonito flutuando no ar.

FNW: Definir o DNA dos Palm Angels?
FR: Uma reinterpretação da cultura americana pelo meu lado italiano - que é o processo estético que conheço.


FNW: Quais designers você admira?

FR: Ralph Lauren - já que estamos falando sobre estilo de vida! E eu respeito a Prada por sua integridade. Em termos de negócios, gosto da maneira como certas marcas fazem merchandising. Gosto de como você traduz ser Gucci e Valentino em boutiques. Como no início, quando Jacopo Venturini esteve pela primeira vez em Valentino. Acho que ele foi excepcional no merchandising e na tradução de produtos em negócios. Como Dior agora!
 
FNW: Onde foram suas últimas três férias?

FR: Saint Moritz para esquiar, Lago Como para o fim de semana e Genebra, porque adoro relógios.

Durante nosso Zoom, Ragazzi estava usando um modelo Patek Philippe de 175 anos, que ele comprou em 2014, quando começou a Palm Angels e sua filha Georgina, agora com sete anos, nasceu. Ele também tem um filho de dois anos, Romeu, cujos nomes são celebrados em tatuagens neste estilista milanês barbudo.
 
FNW: Seus três restaurantes favoritos?

Em Milão, Bacaro em Montenapoleone. Em Londres, Scott's; e na América, o Palm Beach Grill. Tenho gostos antiquados quando se trata de comida.
 
FNW: Qual é o tamanho da sua marca?

FR: Nunca revelamos números, mas posso contar-lhes mais um dia durante o almoço em Bacaro! Mas nós vendemos em mais de 300 portas em todo o mundo, então os negócios não vão mal.

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