Em um dia como outro qualquer, há cerca de 70 milhões de anos, um filhote de Chasmossauro entrava em um rio onde hoje é o Canadá. O rio não existe mais. Mas naquela época, o bebê  dinossauro foi pego pela correnteza e morreu afogado. Seu corpo ficou preservado nos sedimentos do rio ao longo de todas essas eras, e foi desenterrado por Phillip Currie, da Universidade de Alberta.

O animal de 1,5 metros de comprimento é da família dos ceratopsídeos, cujo nome significa “cara com chifres”.  Os pesquisadores acreditam que o dinossauro fossilizado  tinha apenas três anos de idade quando morreu, a cerca de 72 milhões de anos atrás. Incrivelmente, seu esqueleto está praticamente intacto, com exceção de seus braços, que Currie acredita ter sido erodido por um sumidouro vários milhares de anos atrás.

O fóssil foi detectado pela primeira vez em 2010, em uma encosta íngreme, quando Currie notou um pedaço de um crânio saindo da terra. Contudo, levou três longos anos de  muito trabalho, até que os pesquisadores estivessem prontos para revelar a descoberta do dinossauro para o mundo.

De fato, para a ciência é uma grande descoberta pois encontrar o fóssil de um bebê  dinossauro intacto é incrivelmente raro. Normalmente, quando morriam, esses animais eram comidos por outros, restando apenas algumas partes do seu corpo. No entanto, como o bebê de Chasmossauro afogou-se, provavelmente devido à correnteza, seu corpo ficou preservado no leito do rio.